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Resumo:Este artigo analisa os fatores que impactam o mercado financeiro hoje, incluindo a política tarifária de Trump, a ata do Federal Reserve, e o impasse doméstico sobre o IOF no Brasil, oferecendo uma visão clara para investidores atentos ao mercado forex e à B3.
Publicado em 09/07/2025
O dólar comercial opera em alta nesta quarta-feira, 9 de julho de 2025, cotado a R$ 5,4777, uma valorização de 0,99%, impulsionado pelas incertezas em torno das novas tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recua 1,26%, fechando a 139.490 pontos, pressionado por ações de peso como Vale e Petrobras. Este artigo analisa os fatores que impactam o mercado financeiro hoje, incluindo a política tarifária de Trump, a ata do Federal Reserve, e o impasse doméstico sobre o IOF no Brasil, oferecendo uma visão clara para investidores atentos ao mercado forex e à B3.
Sumário:
Cotação do Dólar Hoje
Às 10h44 desta quarta-feira, 9 de julho de 2025, o dólar comercial registrava alta de 0,23%, cotado a R$ 5,458, com picos de 0,44% às 9h52, alcançando R$ 5,4707. Na B3, o contrato de dólar futuro para agosto subia 0,18%, a R$ 5,495. O dólar turismo, por sua vez, apresentava compra a R$ 5,476 e venda a R$ 5,656. A valorização reflete a força do dólar frente a moedas emergentes, como o rand sul-africano e o peso chileno, em um cenário de aversão ao risco impulsionado por incertezas globais.
O índice do dólar (DXY), que mede a moeda americana contra uma cesta de seis divisas, subia 0,08%, a 97,630, indicando um fortalecimento global da moeda. No Brasil, a volatilidade do USD/BRL é amplificada pela expectativa de novos anúncios comerciais dos EUA, enquanto o mercado aguarda a ata da reunião de junho do Federal Reserve, prevista para as 15h (horário de Brasília).
Impacto das Tarifas de Trump
A alta do dólar está diretamente ligada às ameaças tarifárias do presidente Donald Trump, que intensificou sua retórica protecionista. Na terça-feira, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do Japão e da Coreia do Sul, com vigência a partir de 1º de agosto, adiando o prazo inicial de 9 de julho. Ele também prometeu sobretaxas de 50% sobre o cobre importado e sinalizou impostos de até 200% em semicondutores e produtos farmacêuticos, além de uma tarifa extra de 10% para países do BRICS.
O mercado teme que essas medidas desencadeiem retaliações, elevando custos de produção e preços ao consumidor, o que pode pressionar a inflação global e levar a uma desaceleração econômica. A União Europeia, está próxima de fechar um acordo comercial com os EUA para evitar tarifas mais altas, com alíquotas superiores aos 10% acordados com o Reino Unido em maio. A incerteza mantém os investidores em modo de cautela, reduzindo a demanda por ativos de risco, como moedas emergentes e ações.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa recuou 0,69% às 10h41, atingindo 138.348 pontos, pressionado por quedas em ações de grande peso. Destaques incluem:
Em contrapartida, Braskem (BRKM5) liderou os ganhos, com alta de 10,54% às 10h48, a R$ 10,28, impulsionada pela aprovação de urgência na Câmara para um projeto de lei que cria benefícios tributários para a indústria química.
Cenário Doméstico: IOF e Banco Central
No Brasil, o impasse sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) segue no radar. O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, suspendeu os decretos que elevavam o IOF, marcando uma audiência de conciliação para 15 de julho. O governo, liderado pelo ministro Fernando Haddad, defende a medida para equilibrar as contas públicas, enquanto o Congresso resiste, gerando incerteza fiscal. A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com ação no STF para reverter a derrubada do aumento, alegando violação da separação de poderes.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa hoje de uma audiência na Câmara às 10h, onde deve abordar a política monetária e o descumprimento da meta de inflação, que acumula 5,18% em 12 meses, acima do teto de 4,5%. O IC-Br de junho e o fluxo cambial semanal, divulgados às 14h30, também são monitorados pelos investidores.
Bolsas Globais e Nvidia
As bolsas de Nova York operam em alta, com o Dow Jones subindo 0,43% (44.433 pontos), o S&P 500 avançando 0,59% (6.262 pontos) e o Nasdaq ganhando 0,93% (20.607 pontos). O otimismo reflete a recuperação após temores de tarifas, embora a volatilidade persista. A Nvidia (NVDA) alcançou um marco histórico, tornando-se a primeira empresa a atingir US$ 4 trilhões em valor de mercado, com ações subindo 2,8% a US$ 164,42, impulsionadas pela liderança em inteligência artificial.
Na Europa, o índice Stoxx 600 fechou em alta, enquanto na Ásia, bolsas como as de China e Hong Kong registraram quedas devido às tensões comerciais. O mercado global permanece atento à ata do Federal Reserve, que pode sinalizar a trajetória dos juros nos EUA, atualmente na faixa de 4,25% a 4,50%.
Perspectivas para o Mercado
A volatilidade no USD/BRL deve persistir enquanto as negociações comerciais dos EUA avançam. O adiamento das tarifas para 1º de agosto oferece um alívio temporário, mas a ameaça de sobretaxas a setores estratégicos mantém a cautela. No Brasil, o desfecho do impasse do IOF no STF e as sinalizações do Banco Central sobre a Selic (atualmente em 14,75%) serão cruciais para o humor do mercado.
Para investidores, a recomendação é monitorar:
O mercado forex permanece sensível a fatores externos, enquanto a B3 reflete a interação entre tensões globais e incertezas fiscais domésticas. Estratégias de gestão de risco e diversificação são essenciais para navegar nesse cenário.
Tags: Dólar Hoje, USD/BRL, Ibovespa, Tarifas Trump, Banco Central, IOF, Mercado Forex, B3, Nvidia, Federal Reserve, Gestão de Risco
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