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Resumo:O dólar comercial opera em alta nesta quinta-feira, 14 de agosto de 2025, refletindo um cenário de cautela no mercado financeiro diante de novos dados de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos e da persistente tensão no impasse comercial entre Brasil e EUA.
Publicado em 14/08/2025
O dólar comercial opera em alta nesta quinta-feira, 14 de agosto de 2025, refletindo um cenário de cautela no mercado financeiro diante de novos dados de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos e da persistente tensão no impasse comercial entre Brasil e EUA. A valorização da moeda americana é acompanhada por movimentos moderados no câmbio futuro e no dólar turismo, com atenção às decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e às medidas de resposta do governo brasileiro ao tarifaço de 50% imposto por Washington na última semana.
Sumário
Cotação do Dólar Hoje: Números e Movimentações
Às 10h51, o dólar à vista era negociado a R$ 5,422 na venda e R$ 5,421 na compra, com leve oscilação após abrir o dia a R$ 5,39. Na B3, o contrato de dólar futuro com vencimento mais próximo avançava 0,11%, para R$ 5,421.
O dólar turismo registrava R$ 5,616 na venda e R$ 5,436 na compra.
No fechamento de ontem (13/08), a moeda americana havia encerrado o pregão com alta de 0,28%, a R$ 5,4014.
Cenário Internacional: PPI, Política Monetária e Força do Dólar
O destaque global nesta quinta-feira foi o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA, que subiu 0,9% em julho na comparação mensal, após estabilidade em junho e muito acima da expectativa de +0,2%. Na base anual, o PPI acelerou para 3,3%, contra 2,4% no mês anterior.
O resultado reforçou receios de que as tarifas comerciais impostas pelo governo Donald Trump estejam começando a pressionar os custos de produção, podendo se refletir em breve no índice de preços ao consumidor (CPI). Isso alterou as apostas para a próxima reunião do Federal Reserve, em setembro.
Segundo a LSEG, após a divulgação dos dados, o mercado passou a precificar 98% de probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros, contra apostas anteriores que incluíam uma chance de 0,5 ponto.
No mercado de câmbio global, o índice DXY subia 0,32%, a 98,035, evidenciando fortalecimento do dólar frente a moedas de países desenvolvidos e emergentes, incluindo peso mexicano e rand sul-africano.
Contexto Doméstico: Impasse Comercial e Pacote de Estímulos
O impasse comercial Brasil-EUA segue como fator de pressão para o câmbio. Desde 6 de agosto, produtos brasileiros estão sujeitos a uma tarifa de 50% para entrada no mercado americano. A medida foi classificada pelo governo como prejudicial à competitividade de setores estratégicos e motivou a criação de um pacote emergencial.
Ontem (13/08), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medida provisória que prevê uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas, adiamento de tributos e reforço de garantias via Fundo Garantidor de Exportações (FGE).
Além disso, o Ministério da Fazenda lançou o programa Brasil Soberano, com R$ 9,5 bilhões adicionais destinados ao apoio de exportadores, especialmente micro e pequenas empresas. As ações incluem:
Apesar dos esforços, agentes financeiros demonstram cautela, temendo que o aumento de gastos comprometa o equilíbrio fiscal e as metas de resultado primário.
Reação do Mercado: Selic Alta e Atuação do Banco Central
A perspectiva de cortes nos juros dos EUA tende a beneficiar moedas emergentes, como o real, devido ao diferencial positivo com a Selic, mantida em 15% ao ano. Esse cenário atrai operações de carry trade, mas a pressão tarifária e a incerteza fiscal reduzem o espaço para uma valorização mais consistente da moeda brasileira.
O Banco Central do Brasil anunciou para hoje a oferta de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalentes a US$ 1,75 bilhão, para rolagem de vencimentos de 1º de setembro. A medida visa conter oscilações excessivas e preservar a liquidez do mercado.
Impactos Econômicos: Inflação e Custos de Importação
Com o dólar acima de R$ 5,40, produtos importados ficam mais caros, elevando custos de produção e consumo no país. Isso afeta:
Especialistas, como André Braz (FGV Ibre), alertam que o repasse cambial é gradual, mas tende a manter a inflação pressionada no segundo semestre.
Agenda Econômica do Dia
Exterior:
Brasil:
Estratégias para Traders e Investidores
Diante da volatilidade cambial, algumas práticas se destacam:
Perspectivas para o Dólar em 2025
Após atingir R$ 6,26 em dezembro de 2024, o dólar mantém-se em patamar elevado. A expectativa de mercado é que a cotação oscile entre R$ 5,40 e R$ 5,80 até o fim de 2025, condicionada ao desfecho das negociações comerciais e à política monetária nos EUA.
Conclusão: Como Navegar a Volatilidade Cambial
O dólar hoje, cotado a R$ 5,422, reflete a combinação de inflação elevada nos EUA e impasse comercial Brasil-EUA. Enquanto o Fed avalia o ritmo de cortes de juros e o governo brasileiro busca alternativas para mitigar os impactos tarifários, o mercado cambial deve permanecer volátil.
Para investidores, a chave está em acompanhar indicadores em tempo real, adotar gestão de risco rigorosa e operar em plataformas confiáveis para navegar esse ambiente desafiador.
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